Crédito da foto para a campanha "Love My Body" da Victoria's Secret / Arte: Camila Araujo |
Na reunião de
quinta-feira (15/5), mediada por Giulia C. G. Araujo, o tema abordado foi
“Padrões de Beleza”. Como base foi utilizada a introdução do livro “Mito da Beleza”, da escritora feminista Naomi Wolf.
O encontro
começou com a pergunta: seria “ditadura” uma palavra muito forte para ser
adotada no termo “ditadura da estética”? Xs participante acreditam que, apesar
de forte, a palavra é cabível, visto que são impostas regras às mulheres de
como estas devem se portar e se apresentar diante da sociedade.
Sob a ótica
histórica, a maior participação feminina no espaço público, devido à
urbanização, trouxe consigo a ideia de que toda mulher deve sair bem vestida,
com a pele perfeita e o cabelo arrumado. Como exemplo disso, foi citado o
espartilho, que em sua época era essencial para todas as mulheres.
Giulia Araujo (primeira, da esquerda para a direita) mediou o debate que rolou em frente a sala do CAVH |
A política do
consumismo vigente no sistema capitalista é reforçada para as mulheres. As
revistas femininas ditam o que estas devem comprar para se encaixarem nas
normas da sociedade. A magreza e a juventude são os principais pontos dedicados
ao público feminino, fazendo com que, muitas vezes, a obsessão delineie a mente
das mulheres. Obsessão, essa, que pode gerar sérios problemas como anorexia, bulimia,
entre outros.
É importante
ressaltar a diferença que há entre padrões de beleza de determinadas classes
sociais. Enquanto que para as mulheres de classe alta a magreza é priorizada,
para aquelas de classe baixa as curvas à la Valesca Popozuda são mais
valorizadas.
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