quinta-feira, 19 de setembro de 2013

Violência contra mulher

Fotografia das irmãs Mirabal. Dia 25/11, aniversário de morte delas, é o Dia Internacional da Eliminação da Violência Contra a Mulher.

O Debate do dia 19 de Setembro foi agitado. Discutimos sobre violência de gênero, algo corriqueiro em nossa sociedade. Como texto base, tínhamos “Contribuições feministas para o estudo da violência de gênero”, da Heleieth Saffioti e o livro de políticas nacionais de enfretamento à violência contra as mulheres, da secretaria nacional de política para mulheres, cartilha elaborada pelo governo como forma de proteger a mulher.

Participantes da reunião e a mediadora Ana Clara Muner
(Imagem: Marina Braga)
A primeira abordagem tinha como objetivo explicitar o fato de que violência de gênero não é apenas contra as mulheres, mas sim contra uma minoria, englobando gênero, etnia e classe social – as divisões (gênero, etnia, orientação sexual, classe social) vão tornando a mulher cada vez mais oprimida. Já a segunda especificou alguns dados que já foram citados em outras discussões da FFCL, como o fato de que 24% das mulheres já sofreram agressões domésticas. Este texto de fato seria muito efetivo se a prática fosse igual à teoria. Temos pouquíssimos atendimentos em relação à urgência do caso, com isso se cria uma insegurança por parte da agredida para procurar ajuda. Além disso, é possível ressaltar os problemas existentes na lei em relação à seriedade com que o assunto é tratado como, por exemplo, o fato de que não decidiram ainda se a lei Maria da Penha será julgada pela vara criminal ou civil.

Procurando referências em outros textos, conseguimos ver como o Brasil é ativo quando o assunto é a violência de gênero. Somos apontados como o primeiro país em casos de violência doméstica - a cada dois minutos, cinco mulheres são agredidas. Segundo o BID – Bando Internacional de Desenvolvimento - o custo total da violência domestica é de 1,6% a 2% do PIB – Produto Interno Bruto. 

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